Da Redação
A
Unesco, em 1960, legou ao mundo uma “preciosidade”, que se espera uma correção
se ainda não foi feita. Declararam, entre outras coisas, que um livro para ser
livro precisa ter, no mínimo, 49 páginas. Um absurdo com outro absurdo: um
livro jamais pode ter um número total de páginas ímpares, somente pares. E o
que seriam de tantas obras que não chegam a tanto? Por acaso O existencialismo é um humanismo, de
Sartre, por volta de 36 páginas, e Van
Gogh, o suicida da sociedade, de Antonin Artaud, por volta de 46 páginas,
não são livros? Isso para citar apenas dois opúsculos, sem falar em livros
experimentais, dentre os quais há mais a presença da cor da página e tantos
outros que pretendem mostrar que um livro é um objeto passível de ser
transformado em obra de arte.
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