Redação do blog
Os personagens Martinha, Joaquim, Frei Damasceno e
outros não menos importantes surgiram a Jayme Reis, o autor da façanha
picaresca (nos sentidos do termo que cada um achar melhor) quando estava em
Tiradentes, Minas Gerais, segundo ele por não aguentar “tanto sossego” num
lugar que foi palco para o desassossego do dentista inconfidente.
Joaquim, Martinha e garrafa VAT 69
Martinha e Joaquim estavam juntos há anos nos
guardados do artista, ela uma boneca Susie ou Barbie (todas as bonecas têm
nomes assim) que Jayme Reis transformou em “Carla Perez nos bons tempos”,
portanto uma boneca com o atributo necessário para a palavra mais bela do
mundo, bunda, segundo Jayme, Susie-Barbie-Carla rebolada, sempre disposta nos
contributos a Joaquim e todos os fins desse cara que estava num boneco
articulável, destinado ao desenho, mas que só sobrou a cabeça – de caveira,
caveirinha. Ambos foram feitos um para o outro, e assim começou a mini-série de
fotolog, tudo resolvido com photoshop, e que se transformou em
maxi-série, na qual o Frei Damasceno acabou sendo um galego por obra de
Martinha, conhecedora dos segredos bucólicos-eróticos da garrava Vat 69.
Martinha, durante a “fotonovela digital” com
internautas cultuadores da rosa sexual, continuou o tempo todo sendo a mesma em
todas as posições, enquanto Joaquim não, e muito mais o Frei, que acabou se
apoderando da mente do artista que disse que não cabe a ele “responder a esse
enigma”. De qualquer maneira, é preciso dizer que Jayme, além de Reys, é
Damasceno e tem, como um trem, fascínios barrocos, desde El Greco (que dizem
que não é mas é barroco), passando por Caravaggio e Aleijadinho, até chegar a
Zurbarán, o pintor que deixou Picasso sem cueiro. (J.S.)
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