terça-feira, 19 de março de 2013

Martinha, Joaquim e o Frei

Redação do blog




Os personagens Martinha, Joaquim, Frei Damasceno e outros não menos importantes surgiram a Jayme Reis, o autor da façanha picaresca (nos sentidos do termo que cada um achar melhor) quando estava em Tiradentes, Minas Gerais, segundo ele por não aguentar “tanto sossego” num lugar que foi palco para o desassossego do dentista inconfidente.

Joaquim, Martinha e garrafa VAT 69

Martinha e Joaquim estavam juntos há anos nos guardados do artista, ela uma boneca Susie ou Barbie (todas as bonecas têm nomes assim) que Jayme Reis transformou em “Carla Perez nos bons tempos”, portanto uma boneca com o atributo necessário para a palavra mais bela do mundo, bunda, segundo Jayme, Susie-Barbie-Carla rebolada, sempre disposta nos contributos a Joaquim e todos os fins desse cara que estava num boneco articulável, destinado ao desenho, mas que só sobrou a cabeça – de caveira, caveirinha. Ambos foram feitos um para o outro, e assim começou a mini-série de fotolog, tudo resolvido com photoshop, e que se transformou em maxi-série, na qual o Frei Damasceno acabou sendo um galego por obra de Martinha, conhecedora dos segredos bucólicos-eróticos da garrava Vat 69.
Martinha, durante a “fotonovela digital” com internautas cultuadores da rosa sexual, continuou o tempo todo sendo a mesma em todas as posições, enquanto Joaquim não, e muito mais o Frei, que acabou se apoderando da mente do artista que disse que não cabe a ele “responder a esse enigma”. De qualquer maneira, é preciso dizer que Jayme, além de Reys, é Damasceno e tem, como um trem, fascínios barrocos, desde El Greco (que dizem que não é mas é barroco), passando por Caravaggio e Aleijadinho, até chegar a Zurbarán, o pintor que deixou Picasso sem cueiro. (J.S.)


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