sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CORRENTEZA

Poema de Helena Kolody






Correnteza

Reflexo n’água corrente,
já não sou mais quem fui ontem.
Logo serei diferente.
Cada momento acrescenta
e subtrai o existente.


(Extraído de 3 Poemas, Oficina da Gravura, Fpolis, 1985).



Um comentário:

Daniel Ballester disse...

Correnteza:

Corriente eléctrica do poema, nunca da certeza.
Gota de uma árvore de cuya sombra Helena é a corteza.