Da Redação
Jackson Pollock
Procedimento
em pintura praticado a partir da Segunda Guerra Mundial pelo norte-americano
Jackson Pollock, influenciando toda uma geração de artistas. Consiste em pintar
com latas furadas, de onde escorrem as tintas. Max Ernst reivindicou a autoria
da técnica também conhecida por projeção e dripping,
gotejamento, nas soluções pictóricas do automatismo abstrato expressionista,
destituído de qualquer aspecto simbólico. Action
painting, termo adotado pelo crítico de arte Harold Rosenberg, é pintura de
ação e afirma o ato de pintar, transformando o artista em atuante em função de
sua movimentação física durante a realização da obra. Pollock, para
intensificar a ação de pintar, estendia o suporte no chão, trabalhando em torno
e sobre com o escorrimento da tinta. A Action
painting, desta maneira, é um estado de percepção causal, no qual o artista
encontra-se totalmente absorvido pelo ato de pintar. O que importa é a ação,
como declarou Harold Rosenberg: “A tela começou a afigurar-se como uma arena na
qual se age – mais do que um espaço no qual se reproduz, se reinventa, se
analisa ou se expressa um objeto real ou imaginado”. A pintura de ação foi
determinante nas elaborações expressionistas abstratas, informais e gestuais. A
performance advém da atmosfera criada pelos artistas da ação de pintar.
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