Da Redação
gravura de Antonio Silva
O pintor Vincent van Gogh, numa de suas cartas,
disse que para ele era mais importante estudar um talo de capim do que, dentre
outras coisas, a política de Bismark, que unificou a Alemanha com o que se
conhece desde Justiniano: Do ut des,
“Dou para que me dês”. Em 1878, num discurso Bismark afirmou: “Em todas as
negociações políticas, o “do ut des” é uma coisa que está na base, mesmo quando
não se gosta de falar disso com decência”. Entenderam, não? A base das
negociações é a corrupção, o que hoje é popularizado como “poder de barganha”.
E todos vão para o brejo, menos os que manipulam a “coisa pública”.
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