Sua
resina cheira a pinho,
é uma
mata ramificada que dá folhas como as da arruda, sua flor é amarela que macerada
entre os dedos verte um licor semelhante a sangue.
Nasce
em lugares ásperos
sua
aplicação tópica serve para apressar a cicatrização das feridas.
Descongestiona
o fígado, acalma o fel do estômago, é útil para gastrite
e
para cálculos na vesícula.
Utiliza-se
em casos de asma, bronquite, febres e resfriados.
A
palavra que a nomeia deriva do grego hyper,
“sobre”, e eikon, “imagem”.
Significa,
nem mais nem menos, que esta erva, por suas propriedades, está além de todo o
imaginável.
E
a imaginação, como se sabe,
é
um território fértil para poetas
moribundos
e
canibais.
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