Pintura de Juliana Hoffmann
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Profanar pressupõe o sagrado, é tirar algo da sagração
devolvendo-o ao uso dos homens. A esfera divina na esfera humana.
Um dos aforismos de Franz Kafka, traduzido por
Silveira de Souza, diz: “Leopardos invadiram o templo e bebem toda a água da
pia de sacrifícios, deixando-a vazia. Isso se repete sempre. Por fim, o evento
pode ser previsto e torna-se parte do sacrifício”.
O sagrado se dá por separação, separa algo do humano,
e por sacrifícios e seus rituais. A profanação faz o mesmo ao invadir todos os
templos. (J.S.)
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