Ilustração – Jayro Schmidt
Duas luas me encaram;
dentro delas, um eu ausente
que sente, às vezes ignora
a palidez das horas - em que viagem
te perde aquele que te segue?
Estou pensando. Quase sempre é dia.
Quando noite eu não tinha
esses olhos enluarados, essa boca de tinta.
Quando noite eu rezava o que tinha
aprendido, e o que tinha aprendido
nunca fora uma lição. Eu não.
Nas noites de chuva lembro-me
de minha mãe.
dentro delas, um eu ausente
que sente, às vezes ignora
a palidez das horas - em que viagem
te perde aquele que te segue?
Estou pensando. Quase sempre é dia.
Quando noite eu não tinha
esses olhos enluarados, essa boca de tinta.
Quando noite eu rezava o que tinha
aprendido, e o que tinha aprendido
nunca fora uma lição. Eu não.
Nas noites de chuva lembro-me
de minha mãe.
2 comentários:
Oi, Priscila: já sabes, sou louco por teus poemas e não resisti, fiz uma ilustração num programinha para criança, instantâneo nos resultados como ela e como é a chuva, a tua, quando chove...
Parabéns pela iniciativa. De louvar.
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