curta-metragem de Maria Emília de Azevedo
Sinopse
“Por trás do lirismo de Mulher azul repousa a intenção de se abordar a poética do tempo”.
“Quando M. se isola na casa à beira da água, deixando para trás a cidade grande com seus movimentos e sobressaltos, está tentando parar o tempo de sua própria narrativa. Isolada, ela espera se aproximar das respostas que tanto procura. Não demora muito para que perceba que esta porção de tempo retirada do fluxo das horas apresenta suas próprias pulsões e movimentos internos: a planta que cresce, a lagarta que prepara o casulo, a água que pinga, o pássaro que se choca de encontro à vidraça – metáfora da fixidez do tempo que é capaz de conter o vento, mas não a luz”.
“Mulher azul é um ponto da linha do tempo. Um ponto cheio de tensões. Um ponto que se expande, transformando-se, ele mesmo, em uma linha narrativa que procura conter em si toda a história de M.”
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